A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes
Resenha do livro de Nicolau Sevcenko, A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. 1a edição eletrônica. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
LEITURAS
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Um Clássico! O lado bom de escrever sobre os clássicos, que como diz Calvino “chegam até nós trazendo consigo as marcas das leituras que precederam a nossa” (CALVINO, 1993, p. 11), é a facilidade de encontrar material farto e de qualidade para se abastecer. O outro lado é o desafio de descobrir um caminho pessoal e interessante para o público, quando boas resenhas e resumos são mais fáceis de indicar do que de escrever. O historiador Nicolau Sevcenko é conhecido por um estilo narrativo único, que mistura análise histórica rigorosa com reflexões culturais, literárias e artísticas.
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A Revolta da Vacina, amplamente reconhecido como um clássico da historiografia brasileira, usa referências culturais e literárias para contextualizar e aprofundar a compreensão do leitor sobre a complexidade do início do século XX no Rio de Janeiro e dos acontecimentos que foram batizados com esse nome. A obra mantém sua relevância pela massacrante insistência dos seus temas e a profundidade analítica com que aborda as tensões sociais e políticas da modernização urbana. O livro oferece reflexões valiosas para entender fenômenos históricos e contemporâneos interligados, como a urbanização excludente, a desigualdade social e as complexas relações entre ciência, poder e resistência popular
Provavelmente como a maioria dos que leem, eu tenho o hábito de ler mais de um livro ao mesmo tempo. Nesse caso, uma feliz coincidência me pôs nas mãos João do Rio e resolvi fazer d´A Alma encantadora das Ruas o meu partido. Em se tratando de Sevcenko pode ser um modesto acerto. Minha expectativa é que essa integração de referências literárias mostre ao leitor não apenas um texto de história, mas também uma narrativa que dialoga com a arte e a literatura para oferecer uma visão rica e humana da modernidade brasileira. Eu quis escrever uma resenha do livro que fizesse um paralelo da vida pessoal e acadêmica do autor - especialmente até 1983 - com a abordagem que ele fez da Revolta; explorando a relação entre obras de autores que ele certamente conhecia melhor que eu - Machado de Assis, Cruz e Sousa, Lima Barreto, Euclides da Cunha e especialmente João do Rio - e que seriam para ele, me permito imaginar, fontes de uma reportagem “a quente” com a narrativa e as opções historiográficas de Sevcenko.
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Para justificar minha escolha, recorro à própria palavra de Sevcenko: “[...] fui sondar a lucidez de alguns dos primeiros e mais percucientes críticos dessa prática degradada da política republicana, tais como Machado de Assis, Cruz e Sousa, Lima Barreto, Euclides da Cunha e João do Rio.” [p. 72]. Foi nessa passagem, no posfácio da edição de 2010, que encontrei a chave para minha leitura. A relação de Sevcenko com esses autores vai além de simples referências diretas; reflete uma sensibilidade estética e crítica compartilhada.
Sevcenko menciona obras como Dom Casmurro, de Machado de Assis, e a afinidade temática com o autor é clara, especialmente na crítica às elites cariocas. Machado, em romances como O Alienista, desconstrói o discurso triunfalista das elites com ironia, um olhar clínico sobre as contradições da modernidade e a exploração das classes populares. Sevcenko, ao analisar as políticas de Oswaldo Cruz, também revela como o autoritarismo científico e o descompasso entre conhecimento técnico e realidade social são temas centrais da época, como já se via nas crônicas de Machado publicadas na Gazeta de Notícias. A urbanização violenta e desordenada descrita por Sevcenko na Revolta da Vacina ressoa com os temas de caos e tensão explorados por Cruz e Sousa. Seu estilo, que combina força e emoção, busca humanizar as vítimas da modernização, algo que também se vê no simbolismo do poeta, que ultrapassa a descrição factual e penetra a experiência subjetiva da dor e resistência.
Lima Barreto, crítico mordaz da República, é fundamental para Sevcenko compreender o impacto psicológico das reformas urbanas. Através de Diário Íntimo e Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Sevcenko explora o descompasso entre a modernização elitista e as aspirações populares, uma crítica que se conecta diretamente à análise das reformas urbanas de Pereira Passos e as campanhas sanitárias de Oswaldo Cruz. Os Sertões, de Euclides da Cunha, também influencia a visão de Sevcenko sobre a violência estatal e a repressão das populações marginalizadas.
Sevcenko, assim como Euclides, combina ciência, história e literatura para revelar as profundezas dos conflitos sociais e a brutalidade do poder. Por fim, João do Rio, com sua visão da rua como alma da cidade, inspira Sevcenko ao tratar da urbanização e da resistência popular. A rua, para João, é um espaço de interação entre o legal e o ilegal, visível e invisível, e Sevcenko, ao retratar as práticas populares como resistência ao autoritarismo modernizador, segue essa mesma linha. Em obras como As Mulheres Mendigas e Pequenas Profissões, João do Rio documenta as precariedades da vida urbana, algo que Sevcenko amplia ao discutir as transformações da cidade e seus efeitos nas classes subalternas. Ambos compartilham uma sensibilidade pela marginalização e um olhar atento à vida que pulsa nas ruas, onde a modernização se choca com as resistências cotidianas.
A obra de Sevcenko, portanto, se alimenta dessas influências, criando uma narrativa que dá voz aos excluídos e amplia a compreensão do impacto das reformas de seu tempo e do que virá. No pósfacio do livro ele escreve: “A chave indicativa do paralelismo que se estabelecia entre os dois momentos históricos, o início do período republicano e os primeiros governos civis pós-ditadura militar, estava assinalada na Introdução, na breve mas enfática menção à tragédia da Vila Socó, em Cubatão, São Paulo.” [p. 71].
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A vida do nosso autor é bem peculiar. Nicolau Sevcenko nasceu em 1952, em São Vicente, no litoral paulista, em uma família de imigrantes ucranianos, vítima e refugiada de guerra, muito fechada e pouco adaptada. Cresceu em um ambiente de trabalho duro - que para ele começou aos sete anos - e oportunidades limitadas, onde vivenciou as desigualdades sociais que marcaram sua sensibilidade - ele só aprendeu a falar direito português depois da adolescência. Foram uma infância e adolescência penosas, mas que endureceram o espírito no sentido de dar a ele a força, a energia e o ímpeto para o que conquistou pessoal e intelectualmente. A existência o conectou às histórias de resistência das classes populares, um tema que ele exploraria ao longo de sua trajetória acadêmica, desde quando ingressou na USP, nos anos 1970, em meio à ditadura militar.
Sevcenko formou-se em História Social, tutelado por professores como Sérgio Buarque de Holanda, destacando-se por uma abordagem interdisciplinar que unia literatura, arte e sociologia à história. Quando publicou A Revolta da Vacina, já havia consolidado sua crítica ao progresso autoritário e à exclusão social, a revolta de 1904 simbolizava para ele um momento em que o discurso modernizador da Primeira República impôs reformas urbanas e sanitárias sem diálogo, gerando resistência popular. A narrativa reflete a vivência de Sevcenko de um Brasil que ainda enfrentava desigualdades históricas e práticas autoritárias, mesmo durante o processo de redemocratização. Assim como a modernização do Rio de Janeiro em 1904 deslocou populações pobres para os morros e periferias, os anos 1980 revelavam uma urbanização que perpetuava as exclusões.
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Vamos ao livro. É um livro enxuto, li numa edição eletrônica bem correta, que apesar da paginação não ser correspondente a da edição impressa e não contar com índice dos capítulos, tem um posfácio excelente, uma cronologia e várias fotos e charges da época que enriquecem muito a experiência do leitor. Sevcenko estrutura o livro em quatro capítulos, além da introdução e da conclusão, começando pela reconstrução dramática dos eventos e, gradualmente, vai ampliando a análise para abarcar questões políticas, econômicas e culturais mais amplas, encerrando com uma reflexão crítica conectando passado e presente.
A obra é acessível e instigante, utiliza metáforas e imagens vívidas para recriar os eventos históricos e descreve a revolta como "uma guerra urbana" em que o barulho de tiros, cavalos e barricadas transforma o Rio em um "campo de batalha". Sevcenko sublinha a agência da população subalterna, denuncia o projeto modernizador como excludente e violento, valoriza a criatividade e resistência dos setores populares sem ocultar a dor e o sofrimento dos indivíduos, o que o aproxima do leitor em um nível pessoal e emocional.
A sensibilidade às vivências das pessoas comuns, diferencia sua abordagem das meramente institucionais ou tecnicistas. Ele subverte a narrativa triunfalista da modernização e destaca as tensões e violências desse processo. A emoção permeia o texto, como ele próprio reconhece na introdução: o tom emotivo é intencional e busca transmitir o drama humano. “Espero que não se estranhe o tom emotivo que eventualmente reponta em alguns momentos deste trabalho: ele é autêntico e intencional. Nem eu saberia tratar de outro modo a dor de seres humanos palpitantes, cheios de vida, angústias e esperanças.”[p. 8].
Na primeira frase do livro: “Nunca se contaram os mortos da Revolta da Vacina.” Sevcenko dá a deixa da pergunta “Sabe-se quantos morreram em Canudos, no Contestado ou na Revolução Federalista – para só ficarmos nas grandes chacinas da Primeira República? A matança coletiva dirige-se, via de regra, contra um objeto unificado por algum padrão abstrato que retira a humanidade das vítimas” e “Envolvidos que estamos com as condições postas por essas transformações, pouco temos refletido sobre o seu custo social e humano.” [p. 7].
Sevcenko abre o livro com uma frase impactante, que ressoa na ausência dessa contagem como símbolo do desprezo pelo custo humano das transformações urbanas e políticas atuais. São persistências de um passado que assombram o futuro: quais são os custos humanos e sociais das mudanças que chamamos de progresso, e por que seguimos negligenciando os impactos sobre os mais vulneráveis?
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Para contextualizar historicamente o evento, há muitos bons textos, abalizados e bem escritos que informam e analisam a República Velha e os eventos de 1904 no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, que passava por reformas urbanas inspiradas em modelos europeus, especialmente parisiense e incluíram a abertura de avenidas, a demolição de cortiços e a expulsão de populações pobres para as periferias e morros, a História da varíola e a da vacina, o ambiente higienista, a vacina obrigatória, o bota-abaixo, a tentativa oportunista de um golpe de estado, as transformações sociais, culturais e políticas ocorridas no Rio de Janeiro no início do século XX, especialmente no contexto da modernização urbanística e das tensões sociais durante o governo de Rodrigues Alves e certamente mais do que eu consegui enumerar aqui.
Mas, para começar, talvez o melhor seja o breve e poderoso livro de Sevcenko. Ao escolher a Revolta da Vacina, Sevcenko não apenas narrou um evento histórico, mas também iluminou questões que permanecem centrais para o Brasil: quem paga o preço do progresso? O que define cidadania em uma sociedade profundamente desigual? Essas perguntas, relevantes tanto em 1904 quanto nos anos 1980, ainda ecoam no presente, tornando a análise de Sevcenko atemporal.
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Atualmente, projetos como o Porto Maravilha no Rio de Janeiro e a revitalização de áreas centrais em outras cidades ainda seguem a lógica de exclusão observada no passado. Um exemplo disso foi a remoção de famílias na Vila Autódromo, antes das Olimpíadas de 2016. Justificada como parte do desenvolvimento urbano, essa remoção ignorou os direitos dos moradores e suscitou questionamentos sobre o real objetivo: liberar a área para valorização imobiliária. Sob a justificativa de melhorar a mobilidade e atrair turistas, o Rio de Janeiro passou por uma reestruturação urbana que ameaçou diversas comunidades. A Vila Autódromo, uma comunidade consolidada com casas de alvenaria e moradores de longa data, foi uma das mais afetadas. A remoção foi defendida pela prefeitura com argumentos de segurança e infraestrutura, mas muitos viram nela um movimento de especulação imobiliária.
Nos dois casos, as populações afetadas resistiram ativamente. Na Vila Autódromo, os moradores apresentaram propostas alternativas de urbanização comunitária, como o Plano Popular da Vila Autódromo, e realizaram denúncias na mídia e em tribunais, com apoio de ativistas e acadêmicos. A permanência de algumas famílias simbolizou a luta contra a exclusão. A resistência de 1904, como nas barricadas e confrontos nas ruas, também usou a cultura popular, como as rodas de samba, como espaço de resiliência. Em 2016, os moradores da Vila Autódromo também recorreram à cultura para resistir, com intervenções artísticas e memoriais que denunciavam as violências das remoções. O padrão de tratamento da pobreza, visto pela elite como um "problema estético e sanitário", reflete a lógica higienista de 1904, quando a vacinação obrigatória foi imposta como um "mal necessário". A mesma lógica persiste nas operações policiais em comunidades periféricas, que justificam ações violentas como necessárias para garantir a "ordem" ou a "segurança pública". Da mesma forma, programas de revitalização urbana tentam "limpar" áreas nobres ou turísticas, invisibilizando a pobreza. A comparação entre as reformas urbanas de 1904 e as práticas contemporâneas revela uma persistente exclusão, onde o progresso urbano favorece as elites e marginaliza as populações vulneráveis, que resistem a esse "progresso" que não as inclui.
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Por fim, pois já me estendi demais para a proposta desta resenha, reitero o estilo prazeroso de Sevcenko e a fluidez do texto, que ultrapassa o rigor técnico da historiografia tradicional. Ele combina metáforas, aliterações e descrições vívidas para transformar eventos históricos em narrativas quase cinematográficas. Por exemplo, ao descrever os cortiços demolidos ou a população resistindo à vacinação obrigatória, ele evoca imagens intensas, quase palpáveis, da vida cotidiana e da revolta que ficam marcadas na lembrança.
Sevcenko ocupa uma posição única, sintetizando influências de tradições historiográficas nacionais e internacionais, mas inovando ao integrar profundamente história cultural, social e urbana em sua análise. Ele abriu caminho para que outros historiadores explorassem os impactos culturais da urbanização no Brasil. Sua obra transcende a academia, conectando-se com debates sobre desigualdade, exclusão e identidade, com implicações contemporâneas. O livro é uma referência para historiadores interessados em estudos urbanos, movimentos sociais e a interação entre cultura e política no Brasil, além de ser excelente literatura, o que inclui o público que gosta de boa leitura sobre temas interessantes de cultura geral.
Bibliografia
Gostaria de indicar as leituras que alimentaram este texto.
Além dos livros:
ASSIS, M. DE. Machado de Assis: Contos - Obras completas II. [S.l.]: Nova Aguilar, 2004. v. 2.
ASSIS, M. D. Bons Dias - crônicas (1888-1889). Campinas: Editora da Unicamp, 1990. v. 1. (Literatura Brasileira).
BARRETO, L. Diário íntimo. [S.l.]: Globus Editora, 2010. (Literatura brasileira).
BARRETO, L. Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo, SP: Penguin-Companhia das Letras, 2022.
BARRETO, L. Triste Fim de Policarpo Quaresma. 5a ed. São Paulo: Martin Claret, 2011. (A obra-prima de cada autor, 23).
CALVINO, I. Por Que Ler Os Clássicos. 5a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
CUNHA, E. DA. Os Sertões. [S.l.]: SciELO - Centro Edelstein, 2009.
RIO, J. DO. A Alma Encantadora Das Ruas. 1a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
SOUSA, C. Poesias Completas De Cruz E Souza. [S.l.]: Ediouro, 2002.
As entrevistas do autor e depoimentos dele e sobre ele:
FEIJÓ, M.; DUNN, C. Entrevista com Nicolau Sevcenko. Revista Trama Interdisciplinar, v. 3, n. 2, 2012. Disponível em: <https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/5413>. Acesso em: 6 dez. 2024.
KANASIRO, A. K.; HIRANO, L. F. K. Entrevista com o professor Nicolau Sevcenko. Ponto Urbe, n. 10, 1 jul. 2012. Disponível em: <http://journals.openedition.org/pontourbe/1325>. Acesso em: 6 dez. 2024.
MARCULINO, E. Entrevistas Brasil: Nicolau Sevcenko. Entrevistas Brasil. [S.l: s.n.]. Disponível em: <https://entrevistasbrasil.blogspot.com/2009/10/nicolau-sevcenko.html>. Acesso em: 6 dez. 2024. , 13 out. 2009
SCHOLZ, A. et al. Entrevista: Nicolau Sevcenko. Humanidades em diálogo, v. 4, n. 1, p. 17–50, 23 nov. 2011. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/humanidades/article/view/106187>. Acesso em: 6 dez. 2024.
SOUZA, W. História como missão. Revista Cult. [S.l: s.n.]. Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/home/historia-como-missao/>. Acesso em: 6 dez. 2024. , 6 ago. 2010
Os artigos que me ajudaram a pensar minhas ideias:
BELLESA, M. Nicolau Sevcenko, professor de Harvard e ex-integrante do IEA, morre aos 61 anos — Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.iea.usp.br/noticias/nicolau-sevcenko>. Acesso em: 6 dez. 2024.
COSTA MATTOS, R. VIOLÊNCIA POLICIAL EM FAVELAS E CORTIÇOS DO RIO DE JANEIRO NA PRIMEIRA REPÚBLICA. O SOCIAL EM QUESTÃO, v. 4, n. 53, 3 maio 2022. Disponível em: <http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=58797@1>. Acesso em: 7 dez. 2024.
COSTA OLIVEIRA SIQUEIRA, D. DA. João do Rio, Repórter da Pobreza na Cidade. Em Questão, v. 10, n. 1, p. 81–93, 2004. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6134750>. Acesso em: 7 dez. 2024.
CURADORIA. Epidemias do Passado: A varíola pela ótica do cronista João do Rio. Blog da BBM. [S.l: s.n.]. Disponível em: <https://blog.bbm.usp.br/2020/epidemias-do-passado-a-variola-pela-otica-do-cronista-joao-do-rio/>. Acesso em: 7 dez. 2024. , 28 maio 2020
GLEDSON, J. NICOLAU SEVCENKO, MACHADIANO. Machado de Assis em Linha, v. 7, p. 1–3, dez. 2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/mael/a/Ss7JyZzszRwC8c4FDMr3hWM/?lang=pt>. Acesso em: 6 dez. 2024.
GONÇALVES, M. F.; SOUZA, M. G. S. DE; SOUZA, P. B. G. DE. João do Rio: Tatuagem, Estigma e Sanitarismo na República Velha. Revista Direito Civil, v. 3, n. 1, p. 153–172, 2021. Disponível em: <https://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaDirCivil/article/view/1760>. Acesso em: 7 dez. 2024.
MARTINS, A. C. A.; RODRIGUES, A. E. M.; FREITAS, J. M. P. P. “Nunca S. Sebastião esteve assim”: As representações de uma epidemia de varíola no conto “A peste” (1910), de João do Rio. Navegações, v. 16, n. 1, p. e43689, 16 jan. 2023. Disponível em: <https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/navegacoes/article/view/43689>. Acesso em: 7 dez. 2024.
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